Investir em tecnologia é uma ação estratégica contínua na Aethra. Isso significa que a empresa prima por processos que resultem em produtos de excelência, para atender as reais necessidades dos clientes e ao mesmo tempo diferenciar-se no mercado em que atua. Um exemplo desse espírito inovador é o tanque de combustível de aço com revestimento organometálico, resultado de dois anos de trabalho da Vesta Engenharia, responsável pelo desenvolvimento do projeto.

A pesquisa realizada pela empresa do Grupo resultou em um produto de melhor qualidade e 100% reciclável, pois o revestimento não utiliza metais pesados em sua composição química.

"Além disso, a tecnologia contribuiu para nossa manutenção e crescimento no mercado, visto que o organometálico é mais competitivo frente a outros revestimentos metálicos e tanques plásticos"", acrescenta Cláudio Fernando de Souza, gestor de Plataforma de Sistemas de Combustíveis da Vesta. Com isso, a Aethra passou a ser a única empresa da América do Sul a oferecer o revestimento organometálico, fabricado há dez anos pela Thera.

Por conta dessa vantagem competitiva e de sua alta resistência, o produto ganhou o mercado. O primeiro veículo a receber o revestimento foi o modelo da VW Fox. De lá para cá, mais de 5 milhões desses tanques já foram produzidos.

Raphael Augusto Barbosa, operador de Processos Industriais da Thera, lida diretamente com o processo da produção dos tanques. Fabricar um produto de tamanha qualidade é motivo de orgulho para o colaborador.

"É legal saber que fazemos parte desse time e que fazemos um produto que dá visibilidade para a empresa. Além disso, temos a segurança de que o revestimento não degrada o meio ambiente, o que nos dá ainda mais segurança."

Tendência mundial

Em 2013, graças à visão estratégica da Vesta, outro produto inovador foi incorporado ao portfólio da Aethra: o tanque em aço inox e em aço com revestimento organometálico, ambos para veículos híbridos, o Plug in Hybrid Electric Vehicle (Phev), que são veículos que utilizam o motor elétrico para dar potência ao motor à explosão. Neste sistema, o tanque de combustível é produzido para suportar altas pressões internas, que vão de – 150 milibars a + 400 milibars. As montadoras europeias já trabalham com esse conceito, que, ao que tudo indica, será uma tendência mundial no futuro.

"Fabricantes, como Audi, BMW, Mercedes, Toyota e VW já utilizam essa tecnologia em seus veículos médios, e, em médio prazo, todo o mercado deverá adotá-la, em razão do ganho de produtividade que ela proporciona", comenta Cláudio.