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15-06-2019

Indústria se prepara para adequação à L7 do Proconve

Em sua sétima fase (L7), o Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve) estabelece limites ainda mais restritivos para emissão de poluentes por veículos automotores. As medidas entram em vigor em 2022 e 2023, mas as montadoras devem iniciar as adequações o quanto antes. A Aethra se antecipou e já tem soluções engatilhadas.

Segundo as novas regras, os veículos nacionais devem apresentar emissões evaporativas de 0,5 g (anteriormente, o índice era de 1,5 g). Além disso, a mensuração passa a considerar um período de 24 horas – até então, as emissões eram avaliadas por duas horas.

O Proconve

Criado em 1986 pelo Governo Federal, por meio do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o Proconve tem o intuito de controlar a emissão de poluentes provenientes dos carros e determinar os índices satisfatórios para o futuro. Desde o início, a iniciativa tem apresentado resultados expressivos, reduzindo em 90% a emissão de gases tóxicos.

As mudanças foram propostas em etapas para as fabricantes, para viabilizar as adequações nos sistemas de combustíveis dos veículos, especialmente nos tanques, onde se dá a emissão de grande parte dos gases poluentes. Essas peças, assim como os bocais de combustíveis, precisam ser cada vez mais eficientes, para diminuir a emissão de gases no ambiente.

ORVR

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não estimou os impactos financeiros da implementação da L7. Sabe-se que alguns carros com tecnologia mais avançada já têm o sistema adequado. Os demais, por sua vez, terão que ser adaptados, o que, de fato, gerará custos para a indústria.

Um dos maiores impactos previstos será o sistema Onboard Refueling Vapor Recovery (ORVR), previsto para entrar em vigor em 2023. A tecnologia é utilizada nos mercados norte-americano e chinês. "O sistema direciona todo o vapor que antes voltava para a atmosfera para o canister do veículo. O carvão absorve as moléculas de hidrocarboneto e o que sobra vai para o motor, para a queima", explica Cláudio Souza, gestor de Engenharia de Sistemas de Combustíveis da Aethra.

A expectativa é de que a tecnologia diminua em até 90% as emissões durante o abastecimento e em condução sob calor extremo. A partir de 2023, 20% dos veículos comercializados deverão ter o ORVR. A frota nacional será equipada gradativamente – 60% em 2024 e 100% em 2025.

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