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07-01-2020

A evolução do cálculo estrutural no mercado automotivo

O debate sobre a produção de veículos com autonomia cada vez maior não é recente. Com a crise do petróleo, em 1973, quando todos os países sofreram com a escassez causada pela guerra entre árabes e israelenses, as montadoras foram levadas a pensar em soluções para que os carros deixassem de ser reféns do combustível fóssil mais valioso do mundo.

As alternativas passavam, obviamente, por melhorias mecânicas que fossem capazes de tornar mais satisfatório o desempenho dos motores. Ao mesmo tempo, a redução do peso e do tamanho dos carros era igualmente importante. Chegava ao fim a era dos veículos superdimensionados, que refletia não só a evolução do design – que daria origem a carros mais imponentes. Naquela época, entretanto, o cálculo estrutural automotivo era ainda pouco utilizado nos departamentos de engenharia das montadoras.

Cálculo estrutural em voga

"No começo da década de 1970, surgiram os primeiros softwares de simulação estrutural", diz Diego Souza, engenheiro de Desenvolvimento da Aethra. Complentando o raciocínio, Guilherme Duque, engenheiro de Desenvolvimento da Aethra, comenta que a necessidade cada dia maior da redução do consumo e emissões, sem, no entanto, incorrer em perda de segurança e durabilidade dos veículos, delegou ao cálculo estrutural a responsabilidade de melhorar o desempenho dos componentes automotivos.

Nos anos 2000, os engenheiros tiveram pela frente um desafio ainda maior. Paralelamente à redução da massa da carroceria, a modernização da parte elétrica dos carros fez com que o peso voltasse a subir. "O cálculo estrutural já havia se consolidado como estratégico no mercado, o que acirrou ainda mais a concorrência entre as montadoras, que passaram a buscar soluções alinhadas à tendência dos novos sistemas híbridos, sem, contudo, abrir mão de se produzir carros leves, sempre em busca de maior eficiência energética", explica Guilherme.

Evolução digital

O surgimento de softwares específicos para cálculos fez com que os testes de segurança e durabilidade evoluíssem. As simulações, anteriormente realizadas de forma simplificada, podiam agora ser feitas em ambiente digital, o que permitiu reduzir custos e aferir indicadores com maior precisão.

"A Aethra tem, hoje, um sistema de aquisição de dados, acelerômetros, extensômetros e células de carga que possibilitam instrumentar a maioria dos componentes, testá-los e correlacioná-los na simulação numérica. Isso, atualmente, é muito bem visto nas montadoras, pois nos dá uma assertividade cada vez maior para o modelo numérico", destaca o gestor de Cálculo da Aethra, Maurício Lobão.

"Quando é necessário fazer uma modificação, seja para a resistência do bumper, crosscarbeam ou outro item importante, temos uma correlação numérica muito aproximada do real. Assim, conseguimos diminuir a quantidade de passos no desenvolvimento de um determinado componente", conclui.

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